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Hoje encontrei este texto no meio de rascunhos perdidos. Um texto que beira ao poético e trata da busca pelo amor na vida.
Decidi compartilhar com vocês e espero que gostem!
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PS: I do not lov u!
O que é o amor? É o desejo de amar ou o desejo de ser amado?
Fazendo uma dura retrospectiva dos meus relacionamentos passados na tentativa de mapear a causa do meu comportamento destrutivo, cheguei a uma simples conclusão: tudo o que eu quero é encontrar o amor.
O amor não como amor de ser amado. Amor de amar mesmo. E talvez seja por isso que em todo relacionamento onde me sinto amada, tenho que tentar sentir o mesmo que a outra parte. E reviro tudo. Dentro e fora de mim. Como uma ventania em noite de tempestade, reviro cada canto do meu ser, e do ser do outro ser.
Forço situações para me testar. Tudo para ter certeza do que sinto, ou, para tentar sentir o que eu não sinto.
Esse furacão abandonado. Essa vontade louca de encontrar o lugar comum do mundo. O lugar comum expelido pelos lábios de qualquer ser humano. Amor….
Não me recordo da última vez que amei. Na verdade, dentro da imaturidade, não sei dizer se já amei.
Hahaha… Tola eu… quantas vezes me coloquei de joelhos perante mil altares ao redor do mundo pedindo por um amor. Só me esqueci de pedir para amar.
Talvez, amor nada mais seja do que uma simples equação:
AMOR = AMAR + SER AMADO
Uma questão de lógica. Isso sim explica os problemas, os dramas de amor. De amor não, aqui já cabe corrigirmo-nos: dramas de amar ou ser amado. Esse “ou” é o elemento essencial na questão sentimental. Isso porque ele simplesmente não deve existir para ser amor!
Voilà! Tantos anos de noites perdidas olhando para o teto e tentando descobrir qual seria o meu problema. Matemática! Esse era o meu problema desde o início, desde o jardim da infância.
Matemática….. e não amor!
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